economia e outras coisas

No dia 7 de setembro de 1822, foi declarada a 𝕚𝕟𝕕𝕖𝕡𝕖𝕟𝕕𝕖𝕟𝕔𝕚𝕒 do Brasil da Metrópole Portugal, em meio a um cenário de 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐞, 𝐩𝐨𝐛𝐫𝐞𝐳𝐚 𝐞 𝐫𝐞𝐭𝐫𝐚ç𝐚𝐨 𝐧𝐨𝐬 𝐧𝐞𝐠𝐨𝐜𝐢𝐨𝐬 na vida nacional. Na verdade, a história da “Independência” inicia em 1808, com a coroa portuguesa fugindo das tropas francesas que invadiram Portugal, mudando-se para o Brasil. Esta fuga financiada pela Inglaterra, que estava interessada expandir seus mercados de produtos e de crédito e aumentar seu leque de fornecedores de matérias-primas. Apoiou não apenas política e economicamente, como também militarmente. Neste momento, a economia brasileira vivia em crise, desde o final do século XXVIII, que segundo Furtado, em Formação Econômica do Brasil, era o “estancamento de suas exportações” A Primeira Cortesia de Portugal com a Inglaterra foi a quebra do exclusivo colonial, por meio da abertura dos portos, favorecendo as mercadorias britânicas com taxas aduaneiras menores para entrar no Brasi

Esta semana, iniciou-se no Departamento de Políticas Públicas, o curso de extensão Noções elementares para a organização e análise de banco de dados voltados para as políticas públicas,  ministrado por doutorandos do PPEUR, no qual estou participando. Já que por aqui falamos sobre democratizar o conhecimento, trago neste post um pouco sobre a importância de se trabalhar corretamente com banco de dados no campo das políticas públicas. Conhecimento científico e Políticas Públicas devem caminhar juntos para que tenhamos resultados efetivos para a sociedade. Listei abaixo, alguns pontos que considero importantes sobre o uso dos bancos de dados. Confira! ✎ Nas políticas públicas, o banco de dados é uma importante ferramenta para realizar um diagnóstico, planejar, monitorar e avaliar; ✎ É importante verificar a metodologia usada para a coleta e organização das informações; ✎ Devemos usar fontes confiáveis e ficar atento a metodologia empregada; ✎ A validação da leitura dos dados devem ser a

  Esta semana, apresentei no Seminário de Dissertações e Teses do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais a minha proposta de pesquisa doutoral. A pesquisa conta com financiamento do CNPq e está vinculada ao INCT Observatório das Metrópoles - TR Economia Metropolitana e Desenvolvimento Regional. Em tempos de desmonte da ciência no país, gostaria de reforçar a importância do financiamento para a viabilização de pesquisas acadêmicas, que ao contribuir com o desenvolvimento da ciência, visa a construção de uma Nação mais justa. Por tudo isso, compartilho com você o meu resumo expandido, como forma de divulgar esta pesquisa que está em andamento.  RESUMO - SEMINÁRIO DE DISERTAÇÃO E TESE PPEUR 2021 PARTE I – Vinculação da pesquisa no PPEUR Discente:  Rebeca Marota da Silva Orientador(a): Prof. Dra. Maria do Livramento Miranda Clementino  Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Dinâmicas Urbanas e Regionais/ Cidades e dinâmica urbana Vinculação com projeto de pesquisa:  

Em 2017, fiz um post falando sobre o "O que é Política?", a luz da professora Marilena Chauí. Este post foi um dos mais lidos do blog economia e outras coisas, então, se você ainda não leu, não deixe de conferir o resumão abaixo. Apesar do uso generalizado e muitas vezes equivocado, como cidadãos precisamos ter uma compreensão mais específica sobre o seu significado, pois quanto mais nos informamos, melhores serão os resultados de nossas lutas. Chauí nos traz uma reflexão muito interessante sobre o conceito de política. Primeiro, quando falamos sobre política há uma confusão sobre Governo e Estado: Governo: diz respeito a programas e projetos que uma parte da sociedade propõe para o todo que a compõe. Estado: é formado por um conjunto de instituições permanentes que permitem a ação dos governos. Segundo, quem é que faz política? vemos a atividade realizada por especialistas – os administradores – e profissionais – os políticos -, pertencentes a um certo tipo de organizaçã

Está em alta, na comunidade em geral, as discussões acerca da importância da pesquisa científica para a humanidade, ainda mais no contexto de pandemia da Covid19.  Muito tem se questionado, o porquê da ciência ser necessária e por que devemos ouvi-la. Infelizmente, este questionamento veio a tona, pois no Brasil ainda não conseguimos resolver as deficiências da educação de base. Fazer as crianças, em seu processo de formação cidadã, pensar de forma científica, que significa pensar de forma crítica.  Como diria a microbiologista Natália Pasternak (Instituto Questão de Ciência), "Ensinar a pensar de forma crítica e racional vai formar gerações muito menos vulneráveis a qualquer bobagem que eles leem nas mídias sociais, então isso precisa ser ensinado, independentemente se essas crianças vão seguir carreira em ciência ou não, isso é um exercício de cidadania, um exercício para a vida.". Sendo assim, resolvi trazer um pouco desse tema, que além de atual e urgente, amanhã, dia 8 d

As cidades são centrais para a acumulação do sistema capitalista. Nelas acontecem as principais dinâmicas sociais, econômicas e urbanas. Mas, quando uma cidade pode ser considerada uma metrópole? Por que as regiões metropolitanas são importantes para as políticas públicas? Vamos abordar um pouco sobre essas questões. Quando uma cidade possui uma intensa dinâmica urbana, com atividades produtivas de bens e serviços centrais e polarizadoras de cidades vizinhas, ou até mesmo nas escala regional, nacional e/ou global, pode ser considerada uma metrópole. As regiões metropolitanas definem-se pela formação de um conjunto de municípios próximos que foram se unindo através do tempo (conurbação), sendo integrados a uma cidade central, chamada de metrópole. As cidades que formam esse conjunto partilham indústrias, infraestruturas, saúde, lixo, transporte e etc., exercendo influência no espaço urbano pela sua importância econômica e política. Essa organização entre os municípios é importante para

 Hoje, dia 29 de junho de 2021, a Agência Saiba Mais , publicou uma matéria exclusiva com dados atuais da vacinação contra a Covid 19 em Natal/RN. A agência publicou dados oficiais de vacinação, disponibilizados pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS-UFRN), que demonstraram que a vacinação na cidade ocorre de forma desigual em termos socioeconômicos. Ou seja, nos bairros de população de maior renda, a vacinação é mais acelerada, já atingiram uma cobertura de primeira dose entre 31% e 45% da população residente. Nos bairros mais periféricos, esse percentual está entre 2% e 21% de cobertura vacinal. Estes dados nos sinalizam duas questões. Nos bairros onde a população possui maior renda, também possui uma população idosa maior, sendo a primeira a ter acesso aos escalonamentos  propostos pelo Ministério da Saúde. A outra questão é uma problemática derivada da primeira, a escolha por vacinação seguindo escalonamento por idade, é um plano incorporado de países desenvolvidos

Se você chegou aqui por ter achado intrigante a ideia de alguém querer reunir economia com temas tão diversos, deve ficar perguntando o porquê de uma economista ter ido para os Estudos Urbanos e Regionais. Então, vamos lá...  Na graduação em Ciências Econômicas, entendi que todas as disciplinas de economia são na verdade economia política. Sim, a ciência econômica além de ser uma ciência social aplicada é uma ciência política. Me atraí pelo planejamento urbano e regional a partir daí. Pois, é no ambiente urbano que se manifesta as principais tomadas de decisões políticas e econômicas do mundo moderno.  Acabei seguindo na pós-graduação pelos Estudos Urbanos e Regionais, por acreditar que teria mais elementos para tentar entender os diversos problemas socioeconômicos que mais me angustiavam. Como  exemplos, a questão das desigualdades regionais (Porque existem lugares bem mais desenvolvidos em termos de indicadores sociais do que outros?); e as desigualdades sociais (Porque existem grupo

Olá! Tudo bem?😊 Pra você que está chegando agora por aqui, seja bem vindo!!! Pra você que já conhece este blog de longa data, feliz demais em te reencontrar por aqui! Me (re)apresentando, sou Rebeca Marota, Economista e Doutoranda em Estudos Urbanos e Regionais pelo Programa de Pós Graduação em Estudos Urbanos e Regionais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Desde a graduação, momento em que criei este blog, tinha o desejo em contribuir com a comunidade em geral com informações, que adquiri no meu processo de formação acadêmica. Voltando com mais força, além de passar a alimentar este blog de forma mais sistemática, também estou nas redes sociais, levando informações sobre a área do Planejamento Urbano e Regional, mais especificamente sobre economia metropolitana (meu tema de pesquisa doutoral). Seguindo a iniciativa de diversos pesquisadores no país, quero contribuir com a democratização do conhecimento científico, popularizando temas acadêmicos nas redes sociais. A ide