O Efeito do PROADI no Processo de Industrialização e Criação de Empregos (1985/00)
ESTADO, ESPAÇO E ACUMULAÇÃO TARDIA DO CAPITAL
INDUSTRIAL NO RIO GRANDE DO NORTE: O Efeito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Industrial do Rio Grande do Norte (Proadi) no Processo de Industrialização e
Criação de Empregos (1985/00)
Introdução
A pretensão do presente trabalho
é a de analisar o processo de industrialização do Rio Grande do Norte a partir
do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do estado no período de 1985
a 2000.
No tópico 1, buscamos registrar
“As Circunstâncias Históricas de Implantação do Programa de Industrialização do
Rio Grande do Norte (PROADI)” que ocorreu sobre forte impulso da “guerra
fiscal”. Esta última foi analisada no tópico 2 – “No Berço da ‘Teoria’ e da
Praxis da Guerra Fiscal no Rio Grande do Norte” – à luz das interpretações de
diferentes especialistas que têm analisado, de fato, quem ganha e quem perda
com a “guerra fiscal”.
No tópico 3 – “Algumas Notas
Sobre os Efeitos do PROADI na Atração de Novos Capitais Produtivos e na Criação
de Empregos no Rio Grande do Norte” –, tentamos defender a tese de que os
incentivos criados pelo estado do Rio Grande do Norte para levar adiante seu
incipiente processo de industrialização rendeu-lhe efeitos positivos, tanto na atração
de novos capitais para o interior da economia potiguar quanto na criação de
novos empregos.
Por fim, em nossas considerações
finais, foi registrado que o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do
Rio Grande do Norte embora sustente o estado na arena da perversa “guerra
fiscal” tem se constituído no principal fator de atração de novos investimentos
produtivos. Sem o esforço de manutenção do PROADI muito provavelmente os parcos
investimentos e empregos criados no Rio Grande do Norte não teriam se cristalizado
uma vez que o poder (fiscal) – de conceder subsídio – de outros estados nordestinos
é significativamente maior.
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