ABERTURA ECONÔMICA E CONCENTRAÇÃO PRODUTIVA E POPULACIONAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL: 1990-2010
Artigo apresentado
na III Semana Gepetis – Reestruturação Produtiva do Nordeste, Natal/RN, 11 a 13
de abril de 2012.
Resumo
A indiscriminada abertura econômica praticada no
início dos anos de 1990 aos dias atuais tem limitado em demasia os espaços
econômicos lucrativos do capital produtivo nacional, sobretudo o industrial. Os
capitais produtivos instalados no interior da economia brasileira,
principalmente na indústria, não têm suportado o peso da abertura econômica,
isto é, não têm condições competitivas frente aos capitais internacionais que
atuam no mesmo setor. Isto tem causado um novo surto de desconcentração
industrial no Brasil, proveniente do polo (Sudeste) em direção à periferia. Assim, o objetivo principal da pesquisa em tela
é analisar as principais manifestações econômicas ocorridas na indústria de
transformação do Rio Grande do Norte no período de 1990-2010, bem como seus
impactos sobre o processo de Urbanização. Justifica-se a proposta da presente
pesquisa por realizar uma análise da economia
potiguar a fim de revelar se a concentração produtiva ainda permanece na Região
Metropolitana de Natal (RMN) bem como se a referida região continua a funcionar
como polo atrator de população. Para consubstanciação final do presente
trabalho foram utilizadas as informações quantitativas dos Censos Industriais,
Agrícolas e de Serviços, bem como os Censos Demográficos, correspondentes ao
período de 1991 a 2010. A partir das informações levantadas, chegou-se a
conclusão de que o desenvolvimento da economia do Rio Grande do Norte bem como
a dinâmica do seu processo de urbanização tendem a continuar concentrados na
Região Metropolitana Potiguar, porém não apenas em seu núcleo, mas tem se
espraiado entre os municípios que a compõem.
Palavras Chave:
Urbanização, Concentração Produtiva, Concentração Demográfica
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