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Mostrando postagens de junho, 2012

Concentração Econômica na Região Metropolitana de Natal

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[Publicado originalmente em O RN em Debate , p. 14. Eleições 2010. UFRN/Tribuna do Norte] O Rio Grande do Norte, como historicamente a região Nordeste, cresceu concentrado as principais atividades produtivas no que hoje é conhecida como Região Metropolitana. Essa concentração produtiva deve-se a vários fatores: o primeiro deles diz respeito à infra-estrutura que o mundo urbano “oferece” ao capital para que possa circular e se valorizar. O equipamento urbano (portos, aeroportos, estradas, instituições financeiras e de pesquisa e os aglomerados humanos, ou seja, o mercado) necessário a reprodução do capital está, na cidade, concentrado; em segundo lugar e, em muitos momentos, por consequência do primeiro, a oferta de benefícios públicos voltada a incentivar a economia estadual tem consolidado a concentração produtiva na Região Metropolitana de Natal (RMN). Apenas para se ter uma rápida ideia sobre a exorbitante concentração econômica, no ano de 2007, aproximadamente 50% da

Quem ganha e quem perde com o fim da SUDENE?

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[PEREIRA, William E. N. Quem ganha e quem perde com o fim da SUDENE? Diário de Natal , Natal/RN, Ano II, Nº18, 26 mai. 2001. Da Vínci Textos Acadêmicos.] O Nordeste brasileiro experimentou um extraordinário crescimento econômico, desde a década de sessenta, mas este crescimento mostra tendências visíveis de concentração e exclusão: concentração fundiária, de rendas e exclusão social dos segmentos mais pobres da região. Sem dúvida, a atuação do Estado na região, constitui-se no principal estímulo ao crescimento econômico e de desenvolvimento social. A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) apresenta-se como um dos principais órgãos de intervenção do setor público na região. Criada a partir do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN), a SUDENE transformou-se, na década de 60, no principal órgão de desenvolvimento do Nordeste. É consenso para inúmeros estudiosos, a significativa importância da SUDENE no desenvolvimento da economia nordest

ALCA: made in USA

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[ARAÚJO, Denílson da Silva. ALCA: made in USA. Diário de Natal , Natal/RN, Ano II, Nº18, 26 mai. 2001. Da Vínci Textos Acadêmicos.] Os estágios de desenvolvimento dos países periféricos, sobretudo os da América Latina, já tiveram diversas designações. Primeiro as Academias, com forte poder de formação de opinião, os classificaram como países em desenvolvimento (Devoloping Countries). Depois, instituições internacionais como o Banco Mundial e o FMI, nos anos de 1960, os classificaram como países industrializados (New Industrialized Countries). Nos anos de 1980, os mesmos organismos os designaram de países devedores (Debts Countries) pelo fato de estarem, sem exceção, atrelados e dependentes forçados do mercado monetário internacional, via aprofundamento de suas dívidas externas. Mas, na década de 1990, receberam o título de mercados emergentes (Emerging Markets). O que mudou na realidade social dos países Latino- Americanos pari passu as mudanças de nomenclaturas, cujos conc

Antologia de Jorge Amado conta com Artigo do Professor Denílson Araújo – DEPEC/UFRN

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Boas novas para a comunidade intelectual potiguar! Divulgado o resultado do Prêmio Valdeck Almeida de Jesus 2012 . No ano do centenário de aniversário do brilhante escritor Jorge Amado , o Professor Denílson Araújo, do Departamento de Economia da UFRN, teve seu artigo selecionado para compor a primeira antologia do Grande Mestre. O concurso para seleção dos artigos contou com a participação de escritores internacionais (EUA, Suíça, Portugal, Reino Unido, dentre outros) e nacionais. Das centenas de artigos enviados para o concurso, foram selecionados, a priori, 62 artigos, que comporão a antologia que será publicada em dezembro deste ano. A homenagem a um dos maiores autores da literatura brasileira teve o apoio da União Brasileira dos Escritores, Núcleo Baiano. O concurso literário promovido pelo jornalista Valdeck Almeida de Jesus é uma iniciativa divulgada no Eixo 4 do Plano Nacional do Livro e Leitura, do Ministério da Cultura. A obra de Jorge Amado, fonte de aprendizado e